|
|
Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Agrossilvipastoril. |
Data corrente: |
14/01/2019 |
Data da última atualização: |
19/08/2019 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
PEDREIRA, B. C. e; PEREIRA, D. H. |
Afiliação: |
BRUNO CARNEIRO E PEDREIRA, CPAMT; DALTON HENRIQUE PEREIRA, UFMT, Sinop, MT. |
Título: |
Recentes avanços em forragicultura e pastagens na Embrapa Agrossilvipastoril. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: FARIAS NETO, A. L. de; NASCIMENTO, A. F. do; ROSSONI, A. L.; MAGALHÃES, C. A. de S.; ITUASSU, D. R.; HOOGERHEIDE, E. S. S.; IKEDA, F. S.; FERNANDES JUNIOR, F.; FARIA, G. R.; ISERNHAGEN, I.; VENDRUSCULO, L. G.; MORALES, M. M.; CARNEVALLI, R. A. (Ed.). Embrapa Agrossilvipastoril: primeiras contribuições para o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável. Brasília, DF: Embrapa, 2019. pt. 6, cap. 8, p. 421-426. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A pecuária é uma das atividades mais importantes do Brasil, o qual apresenta condições singulares no que diz respeito à produção animal, cuja alimentação do rebanho é feita com base em pastagens. Isso ocorre porque quando se compara os custos de produção da alimentação de rebanhos em pastagens, com sistemas que utilizam animais confinados e grãos na dieta, a pastagem aparece como a fonte mais econômica para alimentação de ruminantes. Nesse caso, a planta forrageira desempenha uma função de extrema importância, que reflete tanto no aspecto econômico, quanto na sustentabilidade do sistema (Sbrissia; Da Silva, 2001). No entanto, o que se pode observar são respostas lenientes do sistema produtivo com relação a melhorias na produção de forragem e sua utilização. Antes de fazer um bom manejo da pastagem e do pastejo, os pecuaristas têm trabalhado no sentido de aumentar a área de pastagens (suprimento) para fornecer alimento a um mesmo rebanho (demanda). Em muitos casos investe-se em adubação antes mesmo de conseguir colher eficientemente o que produz, gerando grandes perdas de forragem, e o que é pior, levando a degradação dos pastos devido a sua má utilização. As áreas cultivadas com pastagens no Brasil expandiram desde a década de 1970, devido principalmente à expansão da pecuária na região de Cerrado e da Amazônia (Faria et al., 1996). Desde então, o que eram aproximadamente 25 milhões de hectares de pastagens cultivadas, passaram a pouco mais de 100 milhões de hectares em 2006 (IBGE, 2008). Esse aumento deveu-se, em parte, ao aumento do cultivo de espécies de gramíneas do gênero Brachiaria que, na década de 1990, já representavam cerca de 85% da área cultivada com pastagens no Cerrado brasileiro (Macedo, 1995). Dentre as espécies de Brachiaria, uma das mais utilizadas é o capim-marandu [Brachiaria brizantha (A.Rich.) Stapf, sinonímia Urochloa brizantha (A.Rich.) R.D.Webster], caracterizado pela resistência à cigarrinha (Zulia spp. e Deois spp.), bom valor nutritivo, alta produção de matéria seca e de sementes (Nunes et al., 1984). O estado do Mato Grosso (MT) tem cerca de 29 milhões de cabeças de bovinos, e 26 milhões de hectares de pastagens, pelo menos a metade é plantada com Brachiaria brizantha cv. Marandu. As áreas de lavoura temporária e de pastagens cultivadas aumentaram quase quatro vezes de 1980 para 2006 (IBGE, 2008). MenosA pecuária é uma das atividades mais importantes do Brasil, o qual apresenta condições singulares no que diz respeito à produção animal, cuja alimentação do rebanho é feita com base em pastagens. Isso ocorre porque quando se compara os custos de produção da alimentação de rebanhos em pastagens, com sistemas que utilizam animais confinados e grãos na dieta, a pastagem aparece como a fonte mais econômica para alimentação de ruminantes. Nesse caso, a planta forrageira desempenha uma função de extrema importância, que reflete tanto no aspecto econômico, quanto na sustentabilidade do sistema (Sbrissia; Da Silva, 2001). No entanto, o que se pode observar são respostas lenientes do sistema produtivo com relação a melhorias na produção de forragem e sua utilização. Antes de fazer um bom manejo da pastagem e do pastejo, os pecuaristas têm trabalhado no sentido de aumentar a área de pastagens (suprimento) para fornecer alimento a um mesmo rebanho (demanda). Em muitos casos investe-se em adubação antes mesmo de conseguir colher eficientemente o que produz, gerando grandes perdas de forragem, e o que é pior, levando a degradação dos pastos devido a sua má utilização. As áreas cultivadas com pastagens no Brasil expandiram desde a década de 1970, devido principalmente à expansão da pecuária na região de Cerrado e da Amazônia (Faria et al., 1996). Desde então, o que eram aproximadamente 25 milhões de hectares de pastagens cultivadas, passaram a pouco mais de 100 milhões de hectares em 2006... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Alta Floresta-MT; Capim marandu; Estrela roxa; Llanero; Massai; Mato Grosso; Mombaça; Mulato II; Piata; Ruziziensis; Sindrome da morte do braquiarao; Sinop-MT; Xaraes. |
Thesagro: |
Brachiaria Brizantha; Forragicultura; Morte Súbita; Pastagem. |
Thesaurus Nal: |
Tanzania. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/200574/1/2019-cpamt-agrossilvipastoril-part-6-cap-8-avancos-forragicultura-pastagens-embrapa-agrossilvipastoril-p-421-426.pdf
|
Marc: |
LEADER 03732naa a2200349 a 4500 001 2104019 005 2019-08-19 008 2019 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aPEDREIRA, B. C. e 245 $aRecentes avanços em forragicultura e pastagens na Embrapa Agrossilvipastoril.$h[electronic resource] 260 $c2019 520 $aA pecuária é uma das atividades mais importantes do Brasil, o qual apresenta condições singulares no que diz respeito à produção animal, cuja alimentação do rebanho é feita com base em pastagens. Isso ocorre porque quando se compara os custos de produção da alimentação de rebanhos em pastagens, com sistemas que utilizam animais confinados e grãos na dieta, a pastagem aparece como a fonte mais econômica para alimentação de ruminantes. Nesse caso, a planta forrageira desempenha uma função de extrema importância, que reflete tanto no aspecto econômico, quanto na sustentabilidade do sistema (Sbrissia; Da Silva, 2001). No entanto, o que se pode observar são respostas lenientes do sistema produtivo com relação a melhorias na produção de forragem e sua utilização. Antes de fazer um bom manejo da pastagem e do pastejo, os pecuaristas têm trabalhado no sentido de aumentar a área de pastagens (suprimento) para fornecer alimento a um mesmo rebanho (demanda). Em muitos casos investe-se em adubação antes mesmo de conseguir colher eficientemente o que produz, gerando grandes perdas de forragem, e o que é pior, levando a degradação dos pastos devido a sua má utilização. As áreas cultivadas com pastagens no Brasil expandiram desde a década de 1970, devido principalmente à expansão da pecuária na região de Cerrado e da Amazônia (Faria et al., 1996). Desde então, o que eram aproximadamente 25 milhões de hectares de pastagens cultivadas, passaram a pouco mais de 100 milhões de hectares em 2006 (IBGE, 2008). Esse aumento deveu-se, em parte, ao aumento do cultivo de espécies de gramíneas do gênero Brachiaria que, na década de 1990, já representavam cerca de 85% da área cultivada com pastagens no Cerrado brasileiro (Macedo, 1995). Dentre as espécies de Brachiaria, uma das mais utilizadas é o capim-marandu [Brachiaria brizantha (A.Rich.) Stapf, sinonímia Urochloa brizantha (A.Rich.) R.D.Webster], caracterizado pela resistência à cigarrinha (Zulia spp. e Deois spp.), bom valor nutritivo, alta produção de matéria seca e de sementes (Nunes et al., 1984). O estado do Mato Grosso (MT) tem cerca de 29 milhões de cabeças de bovinos, e 26 milhões de hectares de pastagens, pelo menos a metade é plantada com Brachiaria brizantha cv. Marandu. As áreas de lavoura temporária e de pastagens cultivadas aumentaram quase quatro vezes de 1980 para 2006 (IBGE, 2008). 650 $aTanzania 650 $aBrachiaria Brizantha 650 $aForragicultura 650 $aMorte Súbita 650 $aPastagem 653 $aAlta Floresta-MT 653 $aCapim marandu 653 $aEstrela roxa 653 $aLlanero 653 $aMassai 653 $aMato Grosso 653 $aMombaça 653 $aMulato II 653 $aPiata 653 $aRuziziensis 653 $aSindrome da morte do braquiarao 653 $aSinop-MT 653 $aXaraes 700 1 $aPEREIRA, D. H. 773 $tIn: FARIAS NETO, A. L. de; NASCIMENTO, A. F. do; ROSSONI, A. L.; MAGALHÃES, C. A. de S.; ITUASSU, D. R.; HOOGERHEIDE, E. S. S.; IKEDA, F. S.; FERNANDES JUNIOR, F.; FARIA, G. R.; ISERNHAGEN, I.; VENDRUSCULO, L. G.; MORALES, M. M.; CARNEVALLI, R. A. (Ed.). Embrapa Agrossilvipastoril: primeiras contribuições para o desenvolvimento de uma agropecuária sustentável. Brasília, DF: Embrapa, 2019. pt. 6, cap. 8, p. 421-426.
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Embrapa Agrossilvipastoril (CPAMT) |
|
Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
URL |
Voltar
|
|
Registros recuperados : 1 | |
1. | | ANDRADE, B. O.; DRÖSE, W.; AGUIAR, C. A. de; AIRES, E. T.; ALVARES, D. J.; BARBIERI, R. L.; CARVALHO, C. J. B. de; BARTZ, M.; BECKER, F. G.; BENCKE, G. A.; BENEDUZI, A.; SILVA, J. B.; BLOCHTEIN, B.; BOLDRINI, I. I.; BOLL, P. K.; BORDIN, J.; SILVEIRA, R. M. B. da; MARTINS, M. B.; BOSENBECKER, C.; BRACCINI, J.; BRAUN, B.; BRITO, R.; BROWN, G. G.; BÜNEKER, H. M.; BUZATTO, C. R.; CAVALLERI, A.; CECHIN, S. Z.; COLOMBO, P.; CONSTANTINO, R.; COSTA, C. F. da; DALZOCHIO, M. S.; OLIVEIRA, M. G. de; DIAS, R. A.; SANTOS, L. A. dos; DUARTE, A. da F.; DUARTE, J. L. P.; DURIGON, J.; SILVA, M. E. da; FERREIRA, P. P. A.; FERREIRA, T.; FERRER, J.; FERRO, V. G.; FONTANA, C. S.; FREIRE, M. D.; FREITAS, T. R. O.; GALIANO, D.; GARCIA, M.; SANTOS, T. G. dos; GOMES, L. R. P.; GONZATTI, F.; GOTTSCHALK, M. S.; GRACIOLLI, G.; GRANADA, C. E.; GRINGS, M.; GUIMARÃES, P. S.; HEYDRICH, I.; IOP, S.; JARENKOW, J. A.; JUNGBLUTH, P.; KÄFFER, M. I.; KAMINSKI, L. A.; KENNE, D. C.; KIRST, F. D.; KROLOW, T. K.; KRÜGER, R. F.; KUBIAK, B. B.; LEAL-ZANCHET, A. M.; LOEBMANN, D.; LUCAS, D. B.; LUCAS, E. M.; LUZA, A. L.; MACHADO, I. F.; MADALOZZO, B.; MAESTRI, R.; MALABARBA, L. R.; MANEYRO, R.; MARINHO, M. A. T.; MARQUES, R.; MARTA, K. da S.; MARTINS, D. da S.; MARTINS, G. da S.; MARTINS, T. R.; MELLO, A. S. de; MELLO, R. L.; MENDONÇA JUNIOR, M. de S.; MORAIS, A. B. B. de; MOREIRA, F. F. F.; MOREIRA, L. F. B.; MOURA, L. de A.; NERVO, M. H.; OTT, R.; PALUDO, P.; PASSAGLIA, L. M. P.; PÉRICO, E.; PETZHOLD, E. S.; PIRES, M. M.; POPPE, J. L.; QUINTELA, F. M.; RAGUSE-QUADROS, M.; PEREIRA, M. J. R.; RENNER, S.; RIBEIRO, F. B.; RIBEIRO, J. R. I.; RODRIGUES, E. N. L.; RODRIGUES, P. E. S.; ROMANOWSKI, H. P.; RUSCHEL, T. P.; SACCOL, S. da S. A.; SAVARIS, M.; SILVEIRA, F. S.; SCHMITZ, H. J.; SIEGLOCH, A. E.; SIEWERT, R. R.; SILVA FILHO, P. J. S. da; SOARES, A. G.; SOMAVILLA, A.; SPEROTTO, P.; SPIES, M. R.; TIRELLI, F. P.; TOZETTI, A. M.; VERRASTRO, L.; ELY, C. V.; SILVA, Â. Z. da; ZANK, C.; ZEFA, E.; OVERBECK, G. E. 12,500+ and counting: biodiversity of the Brazilian Pampa Frontiers of Biogeography, v. 15, n. 2, e59288, 2023. 1948-6596Tipo: Artigo em Periódico Indexado | Circulação/Nível: B - 2 |
Biblioteca(s): Embrapa Clima Temperado; Embrapa Florestas. |
| |
Registros recuperados : 1 | |
|
Nenhum registro encontrado para a expressão de busca informada. |
|
|